Seja bem vindo ao Atlas Virtual da Pré-História, aqui você encontrará diversas espécies de animais que habitaram nosso planeta durante milhões de anos que antecederam o surgimento do homem no planeta, desde enormes dinossauros, répteis marinhos e mamutes até seres simples minúsculos que deram origem à vida no planeta. Para acessá-los, você só precisa escolher o método que mais gostar no menu ao lado, clicando em Índice Alfabético você verá em ordem alfabética e clicando em Índice Científico você verá em ordem de nomes científicos as principais espécies dessas incríveis criaturas que viveram em nosso planeta; clicando em Índice Cronológico você verá todos os períodos geológicos e as respectivas espécies animais que os habitaram desde a formação da Terra até os dias de hoje;clicando em Índice Evolucionário você verá os animais e seres agrupados segundo características comuns, como parentescos e ancestralidade; clicando em Índice Taxonômico você verá os animais agrupados em filos, classes, ordens, famílias, gêneros e espécies. Recomende para seus amigos via e-mail A Viagem Virtual possibilita ver de um modo bem didático toda a movimentação dos continentes no decorrer dos milhões de anos que antecederam o surgimento dos seres humanos e uma breve previsão de como o arranjo dos continentes estará daqui há alguns milhões de anos no futuro. Podendo conhecer as espécies animais que viveram nos respectivos períodos de tempo. O Futuro Animal permite verificar as possíveis espécies animais que habitarão o Planeta Terra nos milhões de anos futuros e suas respectivas condições geológicas e climáticas. Com o intuíto de divulgar e trocar informações sobre a evolução das espécies no passado, presente e futuro, desenvolvemos mais este caminho a Comunidade do site AVPH no orkut ! Visitem-nos http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=27378037. Com a intenção de que os usuários conheçam espécies pouco conhecidas, as quais não aparecem em filmes e documentários frequentemente, criamos a seção chamada " Espécie do Mês ", na qual todos os meses daremos destaque a uma espécie diferente, pouco conhecida, mas que não deixa de ter suas majestosas qualidades !!! A Espécie deste mês é: ![]() | No ar desde 12/06/2001 Últimas atualizações em 16/07/2009: Armadillosuchus.
Conheçam nosso novo parceiro ! O Paleoilustrador Felipe Nanni, marcando sua estréia com o Armadillosuchus arrudai, nossa nova atualização ! ![]() Conheçam nosso parceiro, o site Tartarugas AVPH, pois contínhamos informações sobre o passado e teorias sobre o futuro dos animais, agora para completar estamos adicionando ao grupo "O Presente" ! Faça parte você também da nossa equipe, mande suas sugestões, críticas, imagens, textos e outras informações tornando o Atlas Virtual da Pré-História cada dia mais parecido com você. Não deixe de visitar nossa área Ecológica, na qual demonstramos o atual dever de todos em preservar a natureza e os principais sites de preservação conhecidos por nós. Verifique também os ótimos links indicados por nós. Caso o seu site não faça parte de ambas as listas basta nos mandar um e-mail. ![]() Caso esteja a procura de um determinado "tema", utilize o nosso Buscador interno do Google para agilizar sua pesquisa! |
terça-feira, 13 de abril de 2010
Introducão remissiva
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Tanystropheus
O Tanystropheus tinha um extraordinário pescoço longo que continha doze vértebras e era usado para " pescar " juntamente com seus pequenos dentes de três vértices, bastante adequado para a alimentaçãoà base de peixes. Os Tanystropheus jovens não possuíam pescoços longos ( o mesmo só se tornaria enorme quando adultos ), se mantinham em terra e se alimentavam de insetos. Os indivíduos mais velhos iam para o mar e comiam peixes e mariscos . Fósseis deste réptil extraordinário são agora conhecidos através de pedras do Triássico expostas nas montanhas da parte meridional da Suíça. Na época em que o Tanystorpheus viveu lá, a região era um mar próximo da costa.
Dados do Réptil:
Nome: Tanystropheus
Nome Científico: Tanystropheus longobardicus
Época: Triássico
Local onde viveu: Europa
Peso: Cerca de 300 quilos
Tamanho: 7 metros de comprimento
Alimentação: Carnívora
Ouranossauo
Ouranossauro
O Ouranossauro cujo nome significa " Lagarto valente "era um iguanodontídeo e como todos eles, possuía mandíbulas que apresentavam dentes queixais e podiam andar com 4 ou 2 pernas, eram aparentados aos hadrossauros mas possuíam diferenças, este possuía uma espécie de vela nas costas que poderia servir para se aquecer e/ou demonstrar vigor físico para prováveis inimigos e fêmeas para acasalamento. Suas patas traseiras eram muito fortes e robustas, proporcionando ao animal uma boa agilidade em fugas rápidas, caso contrário se tornariam presas fáceis ao terríveis Carcharodontossauros que viveram junto com os Ouranossauros.
Dados do Dinossauro:
Nome: Ouranossauro
Nome Científico: Ouranosaurus nigeriensis
Época: Cretáceo
Local onde viveu: Norte da África
Peso: Cerca de 3 toneladas
Tamanho: 7 metros de comprimento
Alimentação: Herbívora
Coritossauro
Coritossauro
O Coritossauro cujo nome significa "lagarto de elmo (ou capacete)" , viveu há aproximadamente 145 milhões de anos atrás no final do período Jurássico na América do Norte, era um herbívoro Ornitópode do tipo Hadrossauro ou "bico de pato". Vivia em rebanhos enormes que migravam por toda a América do Norte. A forma do crânio variava conforme a idade, sendo que seu "capacete" só ficaria totalmente formado quando o animal atingi-se a maturidade.
Dados do Dinossauro:
Nome: Coritossauro
Nome Científico: Corythosaurus casuarius
Época: Jurássico
Local onde viveu: América do Norte
Peso: Cerca de 5 toneladas
Tamanho: 9 à 10 metros de comprimento
Alimentação: Herbívora
Parassaulofo
Parassaurolofo
O Parassaurolofo cujo nome significa "paralelo ao Saurolofo", recebeu esse nome porque viveu no mesmo período que o dinossauro Saurolophus. Pertencia a família dos Hadrossauros. Viveu principalmente nos EUA e Canadá e foi descoberto por volta de 1900.
Talvez tenha sido o mais exótico dentre os chamados "dinossauro bico de pato", devido a sua estranha crista em forma de um longo tubo ósseo, que começava nas narinas e se projetava por mais ou menos 1,6m além do crânio. Para alguns estudiosos, esse tubo era usados pelo animal para emitir som.
Construindo um modelo da crista do Parassaurolofo, foi possível reproduzir o ruído que este dinossauro emitia e agora sabe-se que o que mais se ouvia nas florestas há 70 milhões de anos atrás, eram bramidos (som emitido pelos elefantes) profundos e vibrantes do Parassaurolofo, apelidado de "dinossauro trombeta". Esse som poderia ter sido uma forma de chamamento dos machos para o acasalamento, ou um aviso de perigo, quando um predador se aproximava.
Primeiramente achou-se que estes dinossauros habitavam os pântanos e as terras alagadiças, e só se alimentavam de plantas aquáticas. Sua crista, neste caso serviria como um tubo de respiração. Mas essa teoria foi superada, pois a crista, ao contrário de um tubo de respiração, não possuía abertura na extremidade. Viveu há aproximadamente 66 milhões de anos.
Dados do Dinossauro:
Nome: Parassaurolofo
Nome Científico: Parasaurolophus walkeri
Época: Cretáceo
Local onde viveu: América do Norte
Peso: Cerca de 5 toneladas
Tamanho: 10 metros de comprimento
Alimentação: Herbívora
Tricerátops
Dados do Dinossauro:
Nome: Tricerátops
Nome Científico: Triceratops horridus
Época: Cretáceo
Local onde viveu: América do Norte
Peso: Cerca de 6 toneladas
Tamanho: 10 metros de comprimento
Alimentação: Herbívora
quarta-feira, 31 de março de 2010

quarta-feira, 30 de julho de 2008
Brasileiro e venezuelano descrevem novo supercrocodilomorfo
© Editoria de Arte G1

O bichão viveu na Venezuela e como o Sarcosuchus tinha focinho fino, parecido com um gavial atual. Encontrado no noroeste do país, a camada onde os fósseis foram encontrados na Formação Urumaco, data de aproximadamente 8 milhões de anos atrás.
Douglas Riff, pesquisador do Departamento de Ciências Naturais da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia afirma que ele é parente do gavial, crocodilo hoje ainda encontrado na Ásia e que tem o focinho alongado e dente todos iguais para comer peixes.
O brasileiro Riff e o seu colega venezuelano Orangel Aguilera, da Universidade Nacional Experimental Francisco de Miranda utilizaram a revista alemã “Paläontologische Zeitschrift” para divulgar um artigo sobre a mais nova descoberta sul americana e expor o novo crocodilo ao mundo.
O habitat desse enorme gavial devia ser perto da água, uma área litorânea com vegetação baixa e muito próximo ao mar e a rios.
© Divulgação

© Divulgação
A teoria mais aceita da migração dos gaviais é a de que vieram pelo mar, a chamada migração transoceânica, nadando desde a África até a América do Sul, porém o paleontólogo diz que gaviais são animais que vivem em água doce e para nadar no mar teriam que ter glândulas especiais para livrar-se do sal que se impregnaria no corpo.
Riff acredita que os gaviais surgiram na era Mesozóica enquanto Índia, África, America do Sul eram todos ligados e assim permitiram a dispersão da espécie que foi se diversificando e no final acabou extinta, restando apenas os gaviais atuais.
Fonte
terça-feira, 29 de julho de 2008
Britânico tinha um fóssil no seu próprio jardim e não sabia
Há 15 anos, o britânico Peter Parvin andava em uma praia da ilha, entre East Sussex e Kent, com seu filho Simon durante suas férias e notou uma pedra interessante, com forma intrigante se assemelhante a uma cabeça de um animal. Confira o final desta história expandindo a postagem.
Peter disse que tem o costume de levar para casa uma rocha encontrada sempre onde passou as férias e esta não foi uma excessão, pois ele levou a rocha e usou a mesma como enveite de jardim, local onde a pedra ficou até agora.
Depois de quinze anos parada em um jardim, a pedra acabou sendo o centro da atenção de uma conversa entre Peter e seu amigo, o vice-prefeito de Maidstone que trabalha no museu da cidade. A partir daí o senhor enviou ao amigo a pedra para que a analisasse e finalmente confirmasse a verdadeira origem do objeto, que foi descrito por várias pessoas como um fóssil de 80 milhões de anos. A semelhança da tal "pedra" com a cabeça de um peixe não é coincidência, pois o fóssil é sim de um destes animais
Ed Jarzembowski, do departamento de História Natural do Museu de Maidstone, examinou o fóssil e afirmou que sem dúvida nao se trata de uma escultura, mas sim de um fóssil real do período Cretáceo. Infelizmente a peça está muito desgastada, pela ação da água do mar, enquanto este estava na praia e pelo clima em geral, durante a longa estadia do fóssil no jardim de Parvin, que decidiu doar a peça ao museu local.
Polônia divulga fósseis de terópode
Ano passado um paleontólogo amador apaixonado por dinossauros, encontrou um fóssil e só agora este achado foi divulgado, após um intenso estudo realizado na Universidade de Varsóvia, local que recebeu o fóssil doado pelo amante dos fósseis que o encontrou.
Martyna Wojciechowska, editora da versão polonesa da revista "National Geographic" que patrocina as escavações e pesquisas afirmou juntamente com um biólogo que estuda os fósseis, Grzegorz Niedzwiedzk que o animal tinha em torno de 5 metros de altura e foi encontrado perto de Lisowice, na região de Silésia (sudoeste do país) e seria um terópode, dinossauro bípede carnívoro.
É galera, as descobertas estão nos surpreendendo, agora nos resta esperar que o animal seja nomeado e quem sabe retratado por meio da paleo ilustração após um estudo completo, para que nós possamos apreciar mais um incrível dinossauro.
Fonte
sexta-feira, 25 de julho de 2008
Trilhassauro
O jogo conta com um livro-glossário, ou seja, um livro com ilustrações e textos que explicam alguns termos do jogo. Além do glossário, o jogo conta com um tabuleiro (óbvio não acham?), um dado e 3 peças para jogadores.
O objetivo do jogo é chegar primeiro nos tempos modernos, partindo da época do surgimento da Terra, atravessando períodos como o Devoniano, Era Mesozóica onde existem dinossauros, Eoceno e as demais eras geológicas terrestres, e em cada uma existem desafios a serem vencidos, tudo isso jogado num tabuleiro ricamente ilustrado. Tudo isto permite às crianças aprenderem sobre a história geológica da Terra se divertindo.
Para mais detalhes sobre onde adquirir o jogo, preço e forma de recebimento entrar em contato com Felipe A. Elias pelo email: felipe.alveselias@yahoo.com.br
quinta-feira, 24 de julho de 2008
Descoberto âmbar com mosquito preservado
O depósito fica perto da caverna de El Soplao, na região da cidade de Rábago, sendo que os insetos datam de 110 milhões de anos e foram aprisionados na resina de coníferas que nasciam perto de mares que existiam no Cretáceo onde hoje é Cantábria, norte da Espanha.
María Najarro, Enrique Peñalver e Idoia Rosales dizem que os fósseis , encontrados na região que é uma das mais ricas em âmbar, são os achados mais importantes da Europa e do mundo em termos de âmbar.
Os exeplares encontrados continham mosquitos, aranhas, moscas entre outros insetos, mas o que mais chama a atenção é uma teia de aranha, presente em uma das pedras de seiva.
Fonte
Encontrado jovem Tarbossauro praticamente inteiro
O fóssil mede 2 metros de comprimento e é de um dinossauro terópode, que viveu no período cretáceo há 70 milhões de anos. Porém o que esse fóssil apresenta de diferença é a idade do animal, que tinha aproximadamente 5 anos de idade ao morrer, sendo que esses 2 metros de comprimento aumentariam até chegar a marca de 12 metros na idade adulta. Sim, o animal era um grande Tarbosaurus bataar ou Tyrannosaurus bataar, um terópode de grande porte que é praticamente idêntico ao Tyrannosaurus rex, apenas um pouco menor.
Os pesquisadores encarregados informaram que o fóssil foi encontrado no Deserto de Góbi em 2006, em um bloco de arenito e está extremamente bem conservado para um animal juvenil, faltando apenas ossos do pescoço e a ponta da cauda. Seria este o dinossauro mais completo encontrado, dentre todos os que viveram na mesma época.
© AP

Raramente animais jovens ficam tão bem preservados, geralmente são os restos dos filhotes são devorados ou destruídos por animais maiores ou se decompõe rapidamente porque os ossos ainda estão em fase de crescimento. Esses elementos tornam o fóssil de um dinossauro jovem um grande achado para a pelontologia mundial.
Fonte
quarta-feira, 23 de julho de 2008
Cretáceo: período de maior diversidade ou apenas influência das descobertas?
© Felipe A. Elias
Muitos pesquisadores, paleontologistas afirmam que o fim do Cretáceo foi a época que mais teve diversidade de dinossauros. Seria no final do Cretáceo que os dinossauros explodiram em grande número de espécies diferentes, muito pouco antes de serem extintas. Seria mesmo este período o mais diversificado ou só acreditamos nisto devido à quantia maior de fósseis? Veja detalhes sobre isto lendo a matéria completa, com o ponto de vista dos especialistas no assunto.
Essa diversidade era de dinossauros, plantas, mamíferos, pterossauros e segundo essa teoria atingiu seu nível mais alto no fim do Cretáceo. Porém Graeme Lloyd, da Universidade de Bristol, que chefia uma equipe de pesquisa, estudou com outros cientistas essa evolução e diversificação de animais e plantas e chegou à conclusão de que por mais que o Cretáceo Superior tenha todas as características favoráveis à uma grande biodiversidade, não quer dizer que apenas nessa época isso aconteceu.
Um estudo publicado na "Proceedings of the Royal Society" afirma que os dinossauros não "esperaram"até o fim da Era Mesozóica para se diversificarem, já em períodos remotos havia essa enorme quantia de espécies. O último dos 3 períodos da era foi o chamado de período com maior diversidade talvez por ser desse período a maior diversidade de fósseis encontrados.
Já no primitivo período Triássico, entre 225 e 200 milhões de anos atrás aconteceu uma expansão em massa de espécies, seguida por outra diversificação menor no Jurássico, entre 170 a 160 milhões de anos. Então só porque o Cretáceo preservou mais fósseis é que deve receber o mérito de período chave para diversificação. A preservação em melhor condições e quantidade se deve ao fato de que o Cretáceo é mais recente, ou seja, os fósseis são mais novos e melhor conservados.
Fonte
sábado, 19 de julho de 2008
Espinossauro

Nome científico: Spinosaurus Aegyptiacus, S. marocannus (lagarto espinho).
Tamanho: 15 a 17 metros de comprimento e 5,5 a 6 metros de altura aproximadamente.
Alimentação: carnívora.
Peso: 7 toneladas aproximadamente.
Viveu: África.
Clique no mapa para aumentar!

Fósseis e características
Parte da maxila;
Parte da mandíbula;
19 dentes ;
2 vértebras cervicais;
7 vértebras dorsais ;
3 vértebras sacrais;
1 vértebra caudal;
Costelas ;
Elementos da gastrália;
Essas poucas peças fósseis forneceram aos paleontólogos boas informações sobre o animal, sendo que as vértebras dorsais chamaram mais atenção, pois eram diferentes das dos outros terópodes. Sua característica estranha era o tamanho dos espinhos neurais das vértebras, um comprimento meio exagerado, chegando até 1,70 aproximadamente. Essa particularidade levou Stromer a escolher o nome Spinosaurus, vindo do latim, significa "Lagarto espinho", sendo que as várias vértebras alongadas eram dispostas verticalmente sobre o dorso e recobertas de pele formando uma espécie de "vela" ou "barbatana". Os dentes encontrados, 19 no total, eram com secção transversal e não possuíam serras como nos do Tyrannosaurus Rex, eram lisos e arredondados, algo incomum em um predador. Esse tipo de dentição levou os pesquisadores a imaginar que em vez de matar presas grandes ele comesse peixes, assim não necessitando de dentes serrilhados para rasgar carne. Esses dentes pertenciam à mandíbula também diferenciada, fina, estreita nas laterais e alongada, deixando o Spinosaurus com cara de crocodilo, mais uma característica de animais piscívoros (que se alimentam de peixes).

Não sabemos ao certo se o Spinosaurus chegava a esse tamanho, pois foram apenas estimados em poucas partes da coluna, ou seja, dedução com base no tamanho das vértebras. Seu crânio é um dos mais longos, medindo 1,75 metros do focinho até a base do crânio, deveria ser uma bocarra imensa que o permitia abocanhar enormes peixes e animais inteiros que cruzassem o seu caminho, pois devia ser um animal oportunista.
Conviveu com grandes saurópodes como Paralititan e Aegyptosaurus e também com o Charcarodontosaurus, outro enorme predador do cretáceo superior.
As vértebras do Spinosaurus até hoje são um mistério em relação à sua utilização, pois elas não eram tão finas e poderiam em vez de ser recobertas apenas por pele, sustentar carne grossa ou gordura como em camelos, formando uma corcova. Essa estrutura poderia ter várias funções, sendo que as mais lógicas são a dissipação de calor ou a captação desse mesmo para o corpo dependendo da posição em relação ao sol. Poderia ser um elemento usado para intimidar rivais aumentando seu tamanho já bem avantajado ou servir como enfeite para exibição em época de acasalamento, sendo que nesse caso poderia ser colorida ou mudar de cor. Pode ser que houvesse uma diferença de tamanho ou formato da vela do macho para a fêmea, mas isso só poderia ser comprovado por novas descobertas.
Fama
O Espinossauro há muito tempo vem sendo estudado e inserido entre os maiores terópodes, mas isso só veio a público em 2001 quando retratado em Jurassic Park 3 com 18 metros de comprimento. No longa o spinosaurus vende uma luta contra o Tyrannosaurus Rex, tido por muitos como rei dos dinossauros, o que fez com que o Rex ganhasse um rival na popularidade. Estudos recentes divulgaram oficialmente o que Jurassic Park demonstrou apenas como suposição e fixou ainda mais o spinosaurus como novo rei dos dinossauros. Também aparece freqüentemente em livros e miniaturas colecionáveis, como action figures, revistas de coleção entre outros meios de mídia.
Parece que o Spinosaurus veio para ficar e o que nos resta fazer é aguardar novas descobertas para que possamos conhecer melhor este incrível predador africano.
Fontes: PDF Notas sobre Spinosauridae de Elaine Batista Machado e Alexander W. A. Kellner, Wikipédia, Dinodata entre outras publicações.
sexta-feira, 18 de julho de 2008
Extinção, que fim levou os dinossauros?
Sim, é uma pena que animais tão incríveis como os dinossauros, pterossauros e répteis marinhos tenham sumido da face da Terra no fim do período conhecido como Cretáceo, há 65 milhões de anos aproximadamente. A pergunta que nos fazemos constantemente é :
Qual o motivo desse desaparecimento repentino?
Teorias foram criadas a partir do registro fóssil e de vestígios na crosta terrestre para explicar o "fenômeno" que sumiu com os répteis que governaram o planeta por muitos milhões de anos.
Citarei as teorias que encontrei sobre o assunto abaixo.
Teoria 1: Queda de meteoro gigante!
Segundo alguns especialistas no assunto, um meteoro gigantesco, em torno de 10 km de diâmetro se chocou com a terra na área que atualmente é a Península de Yucatán, no Golfo do México. O impacto teria causado uma imensa destruição com o surgimento de ondas de água fria e quente de grande proporção, que ao atingir a terra firme destruía tudo levantando poeira, gases, pedras, fumaça e vapor d'agua criando uma espessa nuvem escura na atmosfera do planeta. Com a falta de luz solar, bloqueada pela nuvem, as plantas não faziam fotossíntese e morriam, diminuindo o alimento dos animais herbívoros que morriam e com tantas mortes os predadores carnívoros ficavam sem alimento e também pereceram.
Mas a teoria ainda tem uma hipótese criada por Peter Schultz e Steven e D'Hondt da Universidade de Rhode Island, nos Estados Unidos. Ambos afirmam que não apenas o meteoro gigante atingiu Yucatán, mas também vários outros meteoros pequenos bombardearam a crosta na sua maior parte, devido à trajetória do meteoro maior, que veio do sudeste e ao se chocar lançõu muitos fragmentos em sentido noroeste, ou seja, América do Norte e indicam que o meteoro se chocou com um ângulo de menos de 20º. Isso é comprovado pela forma da cratera, que em vez de ser circular é eliptica, mostrando que a direção imaginada está correta. Também a presença de cristais de quartzo originados pelo impacto estão mais presentes nos Estados Unidos do que na Europa e Ásia.
As provas mais fortes da queda do meteoro são a Cratera de Chicxulub, no Golfo do México e a presença de minerais que somente estão presentes em corpos celestes como os meteoros. O mineral mais raro é o Irídio, que estava em sua forma mais pura, com 99% de pureza, sendo que na Terra isso é praticamente inexistente. Para que o Irídio, mineral muito raro no planeta, esteja tão puro ele deveria ter sofrido uma espécie de purificação que o separasse dos metais que geralmente ficam misturados com o irído. Mas somente um impacto gigantesco e devastador teria capacidade de vaporizar os outros metais deixando o irídio puríssimo, da maneira que foi encontrado em um fragmento de 5 milímetros que Frank Kyte descobriu no fundo do oceano pacífico à 9 mil km da Yucatán. Mas se o fragmento está tão longe, porque acreditam que seja do meteoro? Simples, seguindo a direção indicada anteriormente, sentido noroeste chega-se ao local onde foi encontrado o fragmento com irídio na forma mais pura já constatada. Esse fragmento não cairia até a crosta se já tivesse chegado ao planeta com 5 milímetros, pois corpos celestes pequenos se desintegram na atmosfera antes de chegar ao solo, o que indica que para ter chegado ao fundo do mar tem que chegar junto com um objeto maior que impeça sua desintegração.
Teoria 2: Mudança climática!
A teoria que mais rebate a do meteoro é a da extinção gradual devido às mudanças climáticas. De acordo com essa teoria, a mudança continental que ocorria na época teria provocado erupções vulcânicas em grande quantidade, queda na temperatura e a queda do nível do mar no final do cretáceo. Isso aos poucos contribuiu para a morte de algumas espécies restando apenas as mais resistentes e que melhor se adaptavam. Norman MacLeod, pesquisador do Museu de História Natural de Londres afirma que não houve uma extinção repentina, que acabou com tudo do dia para a noite, o que aconteceu foi a extinção gradual devido à grande concentração de poeira, fumaça cinzas vulcânicas expelidas por uma intensa atividade vulcânica onde hoje é a Índia e a queda do nível do mar em mais de 100 metros. Charles Marshall, da Universidade da Califórnia afirma que não há como toda a biodiversidade ser extinta em tão pouco tempo, mesmo com essas mudanças climáticas. Ele afirma que muitos grupos de animais levam milhões de anos até uma espécie evoluir até que uma hora é extinta e quebra sua árvore genealógica sem deixar descendentes. MacLeod chefiou uma equipe que pesquisava as "mutações" dos animais do fim do cretáceo, mas mutações naturais, a evolução e não deficiências genéticas geralmente associadas ao termo mutante, que significa "aquilo que muda". Poucos seres vivos não alteraram seu código genético indicando uma possível adaptação às novas condições ambientais. Não negam que tenha caido o meteoro, apenas afirma que não teve uma força destrutiva tão grande e que exterminou apenas as espécies próximas ao impacto. Algumas espécies extinguiram-se mesmo antes do meteoro cair, mas não drasticamente e sim gradativamente.
Teoria 3: Falta de Ar!
Parece brincadeira mas não é, segundo estudos realizados por Gary Landis em 1993, influênciado pelo filme Jurassic Park lançado naquele ano, ele coletou pedras de ambar, usadas no filme para retirar sangue de insetos presos em seu interior. Mas seu intuito não era recriar os dinossauros e sim verificar a quantidade de oxigênio presente nas bolhas que se formavam no ambar e descobrir qual a taxa desse gás na atmosfera do período cretáceo. O resultado indicava 28% de oxigênio, porém o normal seria 35%. Isso causaria nos dinossauros um efeito parecido com o que os alpinistas sentem ao escalar em altitudes muito grandes, dores de cabeça, falta de ar e alucinações, prejudicando até a locomoção. Mas existem suspeitas em relação a isso, o ambar pode ter deixado ao oxigênio escapar de alguma forma durante os 65 milhões de anos que o preservaram fossilizado. Hoje a taxa de oxigênio é de 21% sendo que a maioria dos animais têm diafragma para auxiliar a respiração, musculatura não encontradas em dinossauros. Mas essa teoria não é muito aceita por ter poucas provas.
Teoria 4: Superfuracões!
Kerry Emanuel é um climatologista de Massachusetts responsável pela teoria de superfuracões. Tal suposição diz que o meteoro de Yucatán não foi suficiente para matar os dinossauros no mundo todo se não houvesse provocado ventos de 300 m/s (metros por segundo, quase a velocidade do som) que criaram superfuracões (do inglês hipercanes, junção do termo hiper + hurricanes que significa furacão). Esses superfuracões poderiam alterar o clima totalmente pela sucção criada que jogava tudo para a estratosfera e destruindo a camada de ozônio, aumentando a radiação ultra violeta que mataria seres terrestres e marinhos.
Teoria 5: Falta de fêmeas!
David Miller, da Universidade de Leeds no Reino Unido apoia a tese de que o meteoro não extinguiu os dinossauros, apenas mudou o clima. Sendo os dinossauros répteis, o que definiria o nascimento de machos ou fêmeas seria a temperatura em que os ovos são chocados. Na maioria dos animais o que determina o sexo do filhote é o cromossomo Y (machos XY) e o cromossomo X (fêmeas XX), porém em algumas espécies isso é diferente. Nos crocodilianos, tartarugas e alguns peixes o que determina o sexo é a temperatura dos ovos, sendo que mais frios gerariam machos e mais quentes fêmeas. Com as mudanças climáticas o clima esfriou causando o nascimento de mais machos que fêmeas até que as espécies se extinguiram. Isso tudo baseado que os dinossauros tivessem o metabolismo parecido com os réteis. Mas uma falha grande deixa a teoria abalada. Se isso aconteceu, como os crocodilos e tartarugas (já existentes naquela época) sobreviveram a extinção?
A explicação mais sensata é que por viver num nicho ecológico diferenciado, um pouco na água e um pouco na terra, algum fator propiciou uma proteção aos ovos, o que permitiu as espécies se adaptarem aos novos climas que surgiam.
Essas 5 teorias são as que mais achei aceitáveis, com excessão da última que é muito excêntrica. Criarei no blog uma enquete para ver o que vocês visitantes acham que extinguiu os dinossauros, as opções serão as teorias aqui apresentadas. Para uma próxima postagem especial falarei de teorias malucas e absurdas para a extinção dos dinossauros que surgiram ao decorrer do tempo.
Além disso o que nos resta fazer é esperar para ver se novas descobertas encontram o(s) fenômeno(S) responsável(eis) por tantas mortes.
Fósseis podem explicar a disposição das Américas
Os fósseis datados em mais de 20 milhões de anos, mais de 500 fósseis que incluem partes de diversos mamíferos, crocodilomorfos e tartarugas, foram descobertos no Panamá e talvez ajudem a explicar como e quando as Américas se uniram. Geólogos do Instituto Smithsonian, dos EUA, que tem uma base permanente no Panamá, disseram que os fósseis foram achados por engenheiros que escavam para alargar o canal do Panamá. Os pesquisadores afirmam que os animais viveram por lá antes que surgisse um istmo entre as Américas do Norte e do Sul. "Com isso podemos saber mais como a ponte terrestre contínua se formou", disse Camilo Montes, do Smithsonian. Os cientistas acreditam que as placas tectônicas da América do Sul e do Caribe se chocaram há cerca de 15 milhões de anos, provocando uma atividade vulcânica que formou o istmo centro-americano e separou os oceanos Atlântico e Pacífico. Essa ponte provavelmente já estava completamente formada 3 milhões de anos atrás, permitindo que mamíferos passassem de um lado para outro.
Analisando de onde e quando cada espécie migrou, podemos dizer mais ou menos quando houve a separação dos oceanos pelo istmo e também analisar as mudanças climáticas ocorridas de lá para cá. Alguns cientistas acreditam que o surgimento do istmo se deu devido a chamada Era Glacial ou "Era do Gelo" como é popularmente chamada, que alterou as correntes marítimas provocando o surgimento das elevações que ligaram a América do Norte com a do Sul. Por outro lado, alguns paleontologistas acham que a Era Glacial no hemisfério norte foi mera coincidência e não afetou/provocou o "nascimento" da ponte entre os continentes.
Fonte
domingo, 13 de julho de 2008
Tributo à Tricerátops
Dinos com dor nas costas??
O motivo seria a má formação de vértebras, o que foi constatado em um Dysalotosaurus lettowvorbecki, que provavelmente sentia dores nas costas durante toda a vida.
As vértebras se formam e duas partes no embrião, e ao se desenvolverem juntam-se com a outra parte e se alinham no seu devido lugar. Nesse dinossauro, quando as vértebras estavam se juntando algo aconteceu errado e as vértebras ficaram mal encaixadas e tortas impedindo que se desenvolvesse normalmente.
Isso mostra que além dos humanos outros e talvez todos os vertebrados podem ter esse problema tão chato, dores nas costas.
Quanto ao dinossauro citado, procurei sobre ele e não encontrei nada, talvez ainda esteja sendo descrito, caso alguém encontrar por favor entre em contato através do meu email citado acima, perto do cabeçalho do blog.
Fonte
quarta-feira, 9 de julho de 2008
Descoberta nacional: fósseis achados no raro "folhelo pirobetuminoso"
Oi galera, tudo bem? Quando li essa notícia fiquei muito feliz e resolvi compartilhar com todos fazendo esta postagem. A matéria anuncia a nova descoberta brasileira no ramo da paleontologia, mostrando novos fósseis descobertos no Ceará, o "berço dos pterossauros". Tratam-se de macrofósseis descoberto em um tipo de rocha muito incomum, formada a partir do petróleo, porém um petróleo de superfície, ou seja, que formava poços ao ar livre e um animal ao morrer provavelmente caía no líquido viscoso e ficava preso e se preservava. Confira mais detalhes expandindo a postagem.
Isso foi comprovado pelo tipo de rocha onda os fósseis estava, chamado de folhelo piro betuminoso, sendo que folhelo é uma rocha formada a partir da acumulação de lama sem que aconteça perturbação no processo formando uma rocha em camadas (folhas finas). O termo piro betuminoso indica a procedência petrolífera da rocha, formada do petróleo e não de lama comum.
O mais impressionante nesse achado é que são macrofósseis, que significa, fóssil grande ou que pode ser visto sem auxílio de instrumentos ópticos como lupas, microscópios e luzes especiais. Os fósseis encontrados anteriormente em rochas de mesmo tipo eram todos microscópicos e só eram visíveis com ajuda de equipamentos como os citados acima.
Esse novo achado fóssil, encontrado a 2 km de Santana do Cariri há 20 dias, está em exposição no Museu de paleontologia de Santana do Cariri, sendo que o próximo passo é a divulgação oficial do material para a comunidade científica. A meta é divulgar no Simpósio Nacional de paleontologia que ocorre em Santana.
O reitor da Universidade Regional do Cariri (URCA) Plácido Cidade Nuvens, já tem seu nome imortalizado em 3 espécies fósseis encontradas na região e explica que os fósseis se concentram e dois tipos de rochas:
1º Formada a partir da compressão da lama lacustre (lagos e lagoas) ou de rios, sendo todos de água doce.
2º Formada a partir de lama e sedimentos encontrados em águas marinhas, água salgada, geralmente indicam a existência de um mar no local em tempos passados.
Plácido Cidade Nuvens e os fósseis
Rochas desse tipo são comuns, porém agora com essas descobertas a paleontologia nacional se volta ao estudo de rochas sedimentares que indicam a transição de água lacustre para salgada. Entre os animais encontrados estão vários peixes sendo alguns de tamanho considerável e também um pterossauro que teve na rocha preservada principalmente as pernas que são bem visíveis entre outras partes do corpo.
Fósseis encontrados em placas de rocha pirobetuminosa
© Elizângela Santos
Alexander Kellner deve entrar de cabeça no estudo e descrição do animal, sendo ele um dos melhores peritos em Pterossauros do Brasil e talvez do mundo, já que o Cariri detém a maior coleção de pterossauros já descobertos.
Devemos cuidar muito bem desses achados dizem os pesquisadores, já que hoje o contrabando de fósseis de Santana está muito grande, pois a região rica em fósseis já abrigou muitas espécies animais sendo que algumas foram descobertas depois de extintas, como crocodilos, tartarugas, peixes e principalmente pterossauro e dinossauros.
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sábado, 5 de julho de 2008
Galimimus



Nome científico: Gallimimus bullatus (imitador de galinha).
Tamanho: 6 metros de comprimento e 3 metros de altura aproximadamente.
Alimentação: Onívora.
Peso: Cerca de 250 a 400 quilos.
Viveu: Mongólia.
Período: Cretáceo.
O galimimus tinha um corpo parecido com a avestruz em quase tudo, pequena cabeça, pernas longas e fortes para correr, bico desdentado, braços curtos com um a mão pequena e ao contrário da ave atual, anteriormente citada a cauda era longa. Usada para como contrapeso, a cauda ajudava na hora de correr, tanto para caçar quanto para fugir de predadores, pois o galimimus podia correr muito devido às longas pernas e poderosos músculos que eram muito bem distribuídos num corpo esguio. A possibilidade de que tivesse penas não é descartada, embora no fóssil nada demonstre ser penas.

sexta-feira, 4 de julho de 2008
Fósseis argentinos contrabandeados são repatriados
Entre exército e várias personalidades políticas presentes na comemoração uma teve participação especial na repatriação desses fósseis, o embaixador americano na Argentina Earl Anthony Wayne que é um amante de fósseis.
A Interpol deu uma informação que ajudou na apreensão dos contrabandistas e recuperação das peças fósseis que estavam sendo vendidas numa feira em Tucson e o que mais chamou a atenção é que estavam embrulhadas em jornais da Argentina dando pista para uma denúncia ser feita.
Além de dinossauros havia entre os fósseis árvores petrificadas, patas de caranguejo pré-histórico e outros fósseis. O carregamento levou dois anos para ser movido para a Argentina devido ser grande e pesado, sendo que cada fóssil foi devolvido à província onde foi achado para devidamente ser catalogado e exposto no museu.
Infelizmente não podemos ter uma notícia tão boa como esta no Brasil, se tratando do crânio de pterossauro contrabandeado que foi colocado à venda na internet este ano, nosso governo tentou e ainda tenta a repatriação da peça porém ainda nada de notícias animadoras, pra ver como o país não tem dado valor à sua área de paleontologia. O que podemos fazer é esperar e torcer para que devolvam o pterossauro futuramente.
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quinta-feira, 3 de julho de 2008
Sons






quarta-feira, 2 de julho de 2008
Hongshanopterus lacustris é o mais novo pterossauro batizado
O sobrenome do animal (lacustris) provém do local onde foi achado que são formações de rochas de um extinto lago, onde provavelmente ficou depositado após a morte e por isso seus fósseis como o do crânio estão meio esmagados, devido à pressão da água e dos sedimentos que o recobriram.
Os fósseis do animal (composto de crânio completo e ossos vertebrais) foram encontrados por uma equipe de paleontólogos mista de brasileiros e chineses, parceria que ultimamente vem rendendo ótimos frutos para a área da paleontologia.
Os paleontólogos "brazucas" Diógenes de Almeida Campos (do Departamento Nacional de Produção Mineral) e Alexander Kellner (do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro) juntamente com dois paleontólogos chineses que fazem parte da Academia de Ciências Chinesa, Xiaolin Wang e Zhonghe Zhou escavam a área a tempos e descobriram mais este incrível animal na Formação de Jiufotang, que assim como a Formação se Santana no Brasil é rica em pterossauros fósseis.
O pterossauro inclusive possuía dentes em grande quantidade para um réptil voador (calcula-se aproximadamente 35 dentes só na parte superior do rostro ou "bico") o que é uma característica de pterossauros mais primitivos, sendo que o H. lacustris tem parentesco com pterossauros europeus do grupo astiodáctilideos e até mesmo com o Anhanguera brasileiro.
© Divulgação

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